domingo, 20 de abril de 2008







A ÚLTIMA DAS FORTALEZAS




Restos de concreto pleiteiam sua casa
A sua piedade só te levou a ignorância
Ah, se soubesse a medida exata de cada ânsia
Talvez não estaria aqui
Sendo castigado pela minha petulância

Minha alma se sente dolorida
Talvez fosse a saudade do meu verdadeiro lar
Talvez a saudade de uma verdadeira vida
Onde eu aprendesse comigo mesmo
Que a verdade não tem preço

Talvez haja uma fortaleza escondida
Onde o esgoto ainda não se põe a derramar
Onde a vida é bela
Aonde a filosofia da morte não fosse o maior pensamento
Lá não haveria tempo nem momento
Talvez nem a brisa nem o vento
- Talvez meu vício foi meu maior mal

Ah se agora todas as flores brotassem de novo
E alcançasse as nuvens
Talvez veria a plenitude
Quem sabe até encontraria a mais bela virtude
E veria a verdade dentro de você

Onde viver não é matar
Onde amar não é odiar
Onde conversar não é gritar
A última das fortalezas

Ao mais alto ponto ignorância
Filósofos se puseram a escalar
As mais altas torres
Para está fortaleza encontrar
Pura perda tempo
Porque caminhar tão longo advento?
Se essa fortaleza está mais perto do que pensamos
Onde ainda não penetramos
Mas se todos a encontrassem
Dentro de nós mesmos
Talvez o mundo seria paz
E o sol voltaria a brilhar
Uma luz que ninguém poderia imaginar

A única beleza existente no mundo
Esconde-se dentro de nós mesmos
Um lugar onde o homem jamais olharia a fundo
Pois seu egoísmo jamais o permitiria
Mas se ele olhasse
Um ser perfeito o faria
E dele o amor eclodiria
E um mundo novo se faria

William.

sábado, 5 de abril de 2008

Pode ser que entao assim.
























Pode ser que talvez alguem olhe para este sonho e enxergue muito mais que um ser dormindo.
Ou que nao mais interpretem meus gritos noturnos como pesadelos.
E que possam respirar deste ar destilado no pulmao do sapo que sempre sapo conversa.

Do sapo que oculto no pantano veste seus trajes para parecer mais humano.
Do encostar nas folhas e buscar os cantos e sonetos.

Do magico que sempre magico pergunta, quem constroi o mundo?
De quem é o mundo?

Do sapo que sempre sapo, espera virar príncipe.