Em primeiro sopro
contracena
a rasgar o vento.
E gritar
contracena
a rasgar o vento.
E gritar
do mundo,
o rugido de uma era.
Em segundo toque
Afaga
em desprazeres de espinhos,
os perfumes,
que se colhem em belas flores.
Em terceira lucidez
Eterniza os segundos
esculpindo o ente,
em monumento
de existência.
Em último
alento,
é poeira
de medir
o tempo.
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